Revoice – Desejo é pecado ou apenas o ato?
Publicado em: 6 de agosto de 2021 Por: Rev. Ageu Magalhães
Nas discussões sobre a questão do desejo homossexual, dois equívocos sempre aparecem:
1. Igualar o nível de pecaminosidade. O argumento sustenta que os pecados de pensamento de heterossexuais e de homossexuais são a mesma coisa. Não são. Veja abaixo:
– Desejo heterossexual no namoro – pecado
– Desejo homossexual no namoro – pecado
– Desejo heterossexual pelo cônjuge – não pecado
– Desejo homossexual por um parceiro(a) – pecado
A relação entre macho e fêmea é criada e aprovada por Deus. A relação homossexual não é aprovada por Deus. Assim, pensamentos e atos homossexuais já são, em si, pecaminosos.
O homossexualismo é um pecado mais grave, de acordo com a palavra de Deus (Rm 1.24-27). E isso vale para atos, palavras e pensamentos. Não há igualdade nestas condições.
2. Usar Jesus como exemplo. O argumento sustenta que Jesus foi tentado em todas as coisas, inclusive no homossexualismo. Não foi.
A Bíblia diz que “cada um é tentado pela sua própria cobiça” (Tg 1.14). Quando alguém é tentado a roubar um chocolate é porque nele existe a cobiça por chocolate. Mas pode ser que esta pessoa não tenha nenhuma atração por quiabo e, assim, nunca será tentado a roubar um.
Nós somos tentados pelas nossas cobiças. São tentações que vêm de dentro, de nossa natureza caída. Com Jesus é diferente. Sendo santo, ele nunca teve cobiça. Suas tentações sempre vieram de fora.
Assim, Jesus nunca teve tentação de homossexualismo ou de qualquer outro desvio sexual. Seus desejos eram puros. Os nossos não.
Há, então, esperança para um homossexual? Com certeza. O sangue de Jesus é poderoso para limpar pecados. Desde o período bíblico Cristo vem salvando homossexuais arrependidos. Nele há salvação.
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