O Vulcão
Publicado em: 7 de abril de 2023 Por: Rev. Ageu Magalhães
Dentre outras coisas, o valor da Verdade. O Relativismo estabeleceu a ideia de que não há uma verdade absoluta, mas vários pontos de vista sobre a realidade, portanto, várias verdades. Esta ideia nasceu na filosofia, mas desceu para o nosso mundo, para o dia a dia de pessoas “normais”. Como?
1. No enfraquecimento da autoridade – Como a verdade tornou-se relativa, o conceito de autoridade também enfraqueceu. Assim, filhos não veem mais autoridade nos pais e não os respeitam. E, em uma sociedade em que filhos não respeitam pais, alunos não respeitarão professores, cidadãos não respeitarão autoridades civis, e assim por diante. Enquanto isso, a Palavra de Deus nos lembra: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Ex 20.12)
2. No relaxamento do cumprir a palavra – Se a verdade enfraqueceu, as promessas, os juramentos e os votos perderam a seriedade. Desta forma, promessas feitas no casamento, de fidelidade “até que a morte os separe” já não têm mais peso. O mesmo vale para votos que os pastores e presbíteros fazem sobre fidelidade bíblica e confessional. Comprometem-se, diante de Deus, mas, passados os anos, não se importam mais em cumprir o que foi solenemente firmado. Em um nível mais popular, as pessoas dizem que irão, ou dizem que farão, mas não cumprem suas palavras. Enquanto isso, a Palavra de Deus nos lembra: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” (Mt 5.37) e “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras.” (Ec 5.4,5)
3. Na reinterpretação de verdades – Como tudo se tornou relativo, as palavras de documentos antigos, dizem os pós-modernistas, devem ser reinterpretadas. Assim, “família” não é mais a formação de pai/mãe/filhos, mas pai/pai ou mãe/mãe ou homem/mulher/pet. Todas as configurações são válidas. Trechos de credos e confissões da Igreja, como não podem ser mudados, são reinterpretados, forçados, para que digam o que nunca disseram. Enquanto isso, a Palavra de Deus nos lembra: “Não removas os marcos antigos que puseram teus pais.” (Pv 22.28) e “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” (Mc 13.31).
4. Na extinção de pessoas francas – Como a verdade enfraqueceu, o jeito antigo de falar, de forma franca, tornou-se ofensivo. O “politicamente correto” tem produzido uma geração de pessoas falsas, que não dizem o que pensam. Por trás, às ocultas, maldizem, difamam e caluniam. Pela frente, usam sorrisos de simpatia, palavras de bajulação, tapinhas nas costas. Não seja essa pessoa. Se você tem algo contra alguém, não use de falsidade, não dê sorrisos falsos. Chame a pessoa para conversar e resolver a situação, como nos ensinou Jesus em Mateus 18. Em um mundo de falsidade, a Palavra de Deus nos lembra: “Afasta de mim o caminho da falsidade” (Sl 119.29) e “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios.” (Pv 4.24)
O conceito de verdade está doente, mas a cura está na Palavra de Deus, a verdade eterna, absoluta e imutável do Senhor. Nos apeguemos a ela e estaremos seguros.
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Verdade! Que a pos-mordanidade não venha ser praticada na igreja. E que a Igreja não viva ela lá fora e sim a palavra de Deus