2. Aceno ao movimento homossexual: Uma cena sutil para agradar o movimento homossexual, quando, no começo do filme um desconhecido relata a um grupo de apoio que está saindo com outro homem, tentando reconstruir a vida.
3. Aceno ao movimento feminista: Quase no final do filme há uma cena composta só pelas heroínas, tendo a Capitã Marvel como líder. Uma cena forçada, pois na batalha os heróis e as heroínas estavam lutando de forma misturada. De repente, aparecem só as mulheres para defender a manopla. Evidente aceno ao movimento feminista.
4. Redenção na ciência: A salvação do filme, isto é, o reviver de metade das criaturas da terra, não está em Deus, mas na ciência. São os cálculos científicos que possibilitam o retorno ao passado para consertar a situação. Como têm alertado Nancy Pearcey, Os Guiness, Brian J. Walsh e Richard Middleton, na pós-modernidade a ciência substituiu a religião. É o cientista, e não o sacerdote, quem prescreve o conhecimento para a salvação.
5. Valorização da família: Parece-me que os momentos mais emocionantes do filme são ligados à família. Desde a cena inicial, com o arqueiro passando da felicidade ao desespero ao perceber o fim de sua bela família, até aos emocionantes reencontros do homem formiga com sua filha, de Thor com sua mãe, de Tony Stark com seu pai e do Capitão América voltando no tempo para, finalmente, viver com seu grande amor.
6. Outros momentos de verdade: Mesmo sendo um filme sem nenhum compromisso com Deus, vemos diversos momentos de verdade nas entrelinhas da trama:
– Na luta do bem contra o mal, com o bem vencendo no final;
– Na mudança de um caminho mal para o caminho correto – as filhas de Thanos;
– No reconhecimento do egoísmo e na opção pelo altruísmo – o sacrifício de Tony Stark;
– Na consciência do erro e na humildade de se pedir perdão – Capitão América e Tony Stark;
– Na necessidade de um redentor, de alguém que dê a vida para salvar a humanidade – Viúva negra, Arqueiro e Tony Stark;
– No consolo da família na morte de quem morreu por uma causa justa.
Como toda obra secular, não há neste filme qualquer compromisso com a Palavra de Deus. Todavia, é impossível ao ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, libertar-se de conceitos que estão entranhados em sua alma, como o amor à família, a busca da justiça, a primazia do bem contra o mal e o sacrifício altruísta. Como igreja, devemos nós mostrar que a fonte de todos estes valores não é outra senão o próprio Deus, especialmente, o Deus encarnado, Jesus Cristo.
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Muito bom.
Uma das coisas que mais me chamou atenção é o "elogio" que uma das filhas de Thanos faz ao pai: "meu pai nunca mente". Escrevi um texto sobre isso. O aceno feminista é, de fato, beeem forçado.